Pesquisador

domingo, 2 de março de 2008

Desperdícios

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não aprova o desperdício. - Cap 6:12-13

Em cada palavra e em cada ação YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) sempre nos ensinou muito. Uma das lições que nos deu seria bom ser entendida e assimilada por muitos: não desperdiçar. Seria muito natural que após multiplicar pães e peixes para quase cinco mil homens, a ponto de todos, tanto homens como mulheres e crianças, comerem até se fartarem, ficasse algum sentimento de fartura e abundância naqueles que ali estavam. Sobre suprimento, abundância e fartura YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) acabara de lhes ensinar. Era, contudo, necessário o complemento de ensino àqueles que ali comeram: não desperdiçar. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) lhes disse: "Recolhei os pedaços que sobraram para que nada se perca". Alguns parguntariam: Por que, sendo YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) perfeito e conhecedor de todas as coisas, não produziu pães e peixes na medida exata da necessidade do povo, deixando sobrar comida? Primeiramente é preciso que saibamos que a bênção de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é sempre transbordante, sem medida, de modo que cada um possa usufruir do quanto quiser. Em segundo lugar, como se pode ensinar homens a não desperdiçar se não houver sobras? Para ensinar a não desperdiçar é necessário que hajam sobras, e que essas sobras sejam recolhidas e guardadas, de modo a que nada se perca. Quem desperdiça, na verdade está impondo a YAOHUH UL (IÁORRU UL) uma obrigação de lhe suprir sempre que este o desejar, desobrigando-se da responsabilidade de zelar por tudo aquilo que YAOHUH UL (IÁORRU UL), já de antemão, lhe colocou à disposição. Devemos sempre nos lembrar que todas as coisas pertencem a YOAHUH UL (IÁORRU UL), e que nós apenas usufruímos do que é dEle, por sua benignidade e suprimento para conosco, mas desperdiçar é uma falta de zêlo por aquilo que pertence a YAOHUH UL (IÁORRU UL).

Recentemente eu passei por uma experiência que me marcou muito acerca disso. Por um lado eu estava precisando separar R$500,00 reais por mês, de modo a poder comprar algo de que necessitava. Então eu fazia minhas contas, verificava as despesas do mês, enfim, todas aquelas contas que as pessoas costumam fazer em seus orçamentos. Por outro lado, como conhecer a verdade, e viver a verdade, são duas coisas bem diferentes uma da outra, me aconteceu certa vez de uma moedinha de 1 centavo cair do meu bolso e correr para debaixo da mesa (como algumas moedinhas mal educadas costumam fazer quando caem). De imadiato pensei: Ah, não vou me abaixar para catar uma moedinha de 1 centavo que não vale nada. E deixei a moedinha lá, onde quer que ela tenha ido parar, dando prosseguimento às minhas tarefas do trabalho. Durante o horário de almoço comecei a rever meu orçamento, de modo a fazer as contas do que eu já havia gasto no mês, e reservar o que eu ainda teria de gastar. Hoje em dia com os programas de planilhas nos computadores isso fica muito mais simples e rápido. E foi com essa simplicidade e rapidez que a planilha no computador me indicou que me sobrariam exatos R$499,99. Sei que não seria 1 centavo que me impediria de comprar o que eu precisava, mas a ação de YAOHUH UL (IÁORRU UL) quanto ao meu desperdício era evidente demais para ser ignorada. Afinal, quem é fiel no pouco é fiel no muito, e desperdiçar 1 centavo ou desperdiçar milhões, é desperdício do mesmo jeito. O mundo vive hoje um desperdício além da imaginação das pessoas. Para que tenhamos uma pequena visão do que ocorre, só os restos de comida que são jogados no lixo nos países desenvolvidos seriam suficientes para matar a fome do mundo todo. São muitas toneladas de comida jogadas no lixo diariamente. Isso sem falar em outros bens como produtos industrializados que são descartados ainda em pleno funcionamento. Há dois dias atrás eu assisti a um documentário na televisão onde apresentavam uma empresa na Inglaterra cuja missão é tentar reaproveitar os celulares que são jogados no lixo por seus usuários. Fiquei boquiaberto ao ver um enorme caminhão chegar e suas portas trazeiras serem abertas, quando uma verdadeira cachoeira de telefones celulares jorrou de lá de dentro. Segundo informações da empresa, cerca de 60% desses telefones descartados estão em perfeito estado de funcionamento, sendo que alguns, após uma rápida limpeza, não mais se pode diferenciar do modelo novo da loja. O antagonismo deste mundo apresenta enormes necessidades primárias não supridas, de um lado da moeda, e do outro lado um desperdício sem medida. Ah, se todos pudessem aprender com YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA)!!