Pesquisador

domingo, 2 de março de 2008

Relacionamento com mãe Maoroem("Maria")

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) evidencia sua autoridade superior à sua mãe natural - Cap 2:1-11

Se há algo importante a considerarmos em nossa vida é que os laços de sangue, carnais, não estão nunca acima das posições espirituais que devemos assumir. Nossa vida espiritual e obediência a YAOHUH UL (IÁORRU UL) jamais devem ser prejudicadas ou sofrer interferência dos nossos laços familiares e de parentesco. As próprias escrituras deixam isso muito claro quando o próprio YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) diferencia os níveis em que devemos tratar dessas coisas. Um de seus ensinamentos, adiantando um pouco dos relatos de Manyaohu (10:37), foi: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim". Em outra ocasião YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) evidencia o mesmo ensinamento quando alguém lhe pede para primeiro ir sepultar seu pai, ao que ele responde: "Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos".

O texto em referência mostra uma atitude bastante natural de Maoroem, a mãe natural de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), ao aborda-lo, trazendo sobre ele como que uma ordem velada de que ele solucionasse o problema. Sua resposta foi uma dupla manifestação de sua autoridade e sabedoria. Primeiramente ele disse: "Mulher, que tenho eu contigo?", deixando clara a separação de sua autoridade espiritual das coisas domésticas que Maoroem pudesse estar acostumada. Em seguida ele acrescenta, com igual sabedoria, a sua própria interpretação do pedido dela. "Ainda não é chegada a minha hora". Alguns interpretam estas palavras como se YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) tivesse dito que ainda não era tempo de fazer milagres, mas esta interpretação não é correta, pois tendo ele feito o milagre, não poderia estar afirmando algo e em seguida negando o que acabara de afirmar. O que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) realmente disse, segundo sua interpretação puramente espiritual, foi que ainda não era chegada a hora dele derramar o seu sangue, representado pelo vinho, para todos aqueles que não tinham vinho. O vinho é um claro símbolo do sangue de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), símbolo este escolhido por ele próprio ao estabelecer o memorial da Ceia, conforme ainda estudaremos mais adiante. Muito mais do que um simples suprimento de bebida para a festa, a própria transformação da água em vinho trazia em si um maravilhoso significado de sequência: passar da água da purificação para o sangue da redenção. Note que o texto até nisso é preciso, como o fato é preciso, quando diz: "Estavam ali seis talhas de pedra que os yaohudim usavam para as purificações". A passagem da purificação pela água, que era apenas simbólica, apresentava agora um símbolo mais forte e iminente, que era a purificação pelo sangue de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). As palavras de Maoroem foram totalmente naturais; a resposta de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) foi totalmente espiritual.

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